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Com que frequência você tem levado o seu pet ao veterinário?
Infelizmente, muitos tutores optam por levar seus animais de
estimação apenas para checar as vacinas ou quando o pet já está doente, e isso
é um grande erro, sabia?
Isso, porque algumas doenças poderiam ser diagnosticadas de
forma precoce ou até mesmo evitadas se as visitas ao médico veterinário fossem
mais assíduas. Isso mesmo!
Aliás, é bom ressaltarmos, que o médico veterinário é o
profissional que, muitas vezes, poderá identificar algo errado maior facilidade
que o dono, já que ele tem uma visão maior de todo o pet, e também com o
auxílio de uma variedade de exames físicos.
Portanto, cada fase da vida do cão ou gato, é necessário
manter uma regularidade de visitas ao profissional.
Uso muito dizer também, que as consultas com o veterinário é
o surgimento de oportunidades para contarmos tudo o que está acontecendo com o nosso
cãozinho peludo. Aliás, esse é o momento propício, e o lugar certo onde podemos
buscar recomendações que possam evitar tais doenças a longo prazo no nosso
animalzinho.
Portanto, é um grande espaço também, para discutir técnicas
de vacinação, cuidados gerais, nutrição, condições físicas do cãozinho e
prevenções de doenças. Além do mais, é uma chance para educar seus tutores
sobre a importância do controle de parasitas e da seleção e uso
regular de diferentes antiparasitários.
Tipos de doenças parasitárias
É primordial que os médicos veterinários tomem conhecimento
sobre as doenças parasitárias mais comuns e venham informar com mais
clareza quais medidas de prevenção e recomendações a serem dotadas e
também quanto a aplicação de antiparasitários e testes de diagnósticos
antes mesmo de seu uso.Aliás, na maioria das vezes, podemos rotular os parasitas
como endoparasitas e ectoparasitas.
Endoparasitas
Vale muito ressaltar, que entre os endoparasitas temos os
nematoides, cestoides, protozoários e trematódeos, que podem ser encontrados no
trato gastrointestinal e até mesmo em outros órgãos como por exemplo, o
coração.
Por essa razão, os parasitas podem levar seu cãozinho a
quadros clínicos graves que com probabilidade de levá-lo à morte, como ocorre
com a dirofilariose. Isso mesmo!
Normalmente esses endoparasitas respondem a antiparasitários
e a escolha dependerá das medidas a serem adotadas pelo veterinário. E de
acordo com o diagnóstico de cada paciente como idade, estado reprodutivo e
comorbidades, além de outros fatores como habitat e área geográfica.
Ectoparasitas
É muito comum também, entre os ectoparasitas encontrarmos
insetos como pulgas e piolhos e outros pertencentes à família dos aracnídeos
como carrapatos e ácaros.
E infelizmente, esses parasitas podem causar problemas
dermatológicos quando também se tornam altos condutores de doenças infecciosas
significativas como a erliquiose, anaplasmose, bartonelose, doença de Lyme e
babesiose, entre outras.
Lembrando que as severas medidas para seu controle devem
estar direcionadas para a redução do risco de transmissão através da
utilização de boas práticas de higiene, relacionada ao uso de antiparasitários,
acaricidas e inseticidas, até mesmo, para um autocontrole ambiental.
Uma das grandes importâncias dos produtos comerciais para o
controle de endoparasitas e ectoparasitas, é que eles intervêm no ciclo de vida
do parasita ou vetor e devem ser utilizados de acordo com as recomendações do
fabricante em intervalos adequados e de forma regular. Segundo especialistas, o
recomendável mesmo, seria administrar esses produtos após a realização de
exames de diagnósticos complementares, como por exemplo, os exames
coprológicos.
Graças a tecnologia, hoje existe mais formulações no mercado
que permitem a fácil administração de antiparasitários, reduzindo assim o
estresse para os pets e para seus donos e aumentando a adesão às boas
práticas de administração desses medicamentos nas residências.
E vale apena destacar também, que o Conselho Europeu
para o Controlo das Parasitoses em Animais de Companhia (ESCCAP) oferece
guias e recomendações para a prevenção e controle de parasitas em animais de
companhia em seu site. Algumas das recomendações gerais visam o controle por
meio de medidas de higiene, biossegurança e desparasitação.
Vermifugação de filhotes ou animais muito jovens
No caso de filhotes ou animais muito novos sem histórico
prévio de vermifugação ou uso de antiparasitários, vale muito apena seguir
algumas recomendações de profissionais conforme abaixo:
Umas das primeiras recomendações, é realizar um exame de
fezes para determinar o estado inicial ou carga parasitária.
E em seguida, desparasitar a cada duas semanas até 14 dias
após o desmame.
E por último, quando o seu cãozinho completar os 2 meses de
idade, será necessário você iniciar o tratamento para prevenir ou controlar a
infestação por ectoparasitas, além de um controle ambiental adequado para
evitar a reincidência.
Vermifugação de cães e gatos adultos
O ideal, é desparasitar a cada trimestre ou com mais
frequência, caso o animal conviva com crianças ou pessoas imunodeprimidas.
Nunca esquecer de implementar um teste de diagnóstico para
dirofilariose antes de iniciar um protocolo profilático; aliás, isto vai
depender muito da área geográfica e da prevalência do parasita. Entretanto, se
o animal for positivo, devem ser seguidas as recomendações da American
Heartworm Society.
Portanto, é muito bom que saibam, que tanto os filhotes como
os cães e gatos adultos requerem o uso de produtos que os mantenham protegidos
de ectoparasitas por pelo menos um ano.
E quanto a escolha do
produto dependerá de vários fatores como por exemplo, o seu tempo de ação e o
orçamento dos donos do animal.
Quero muito aqui frisar também, que não só os cães, mas
quaisquer tipos de pets que seja, que vivem em áreas rurais ou espaços abertos
e que os expõem a mosquitos ou outros vetores, sugere-se a aplicação de
repelentes, principalmente em certas horas do dia quando há maior afluência
desses insetos.
Já nos consultórios veterinários, o ideal é que se ofereçam
guias, folhetos e outros meios sobre parasitas comuns e sobre controle
parasitário com informações mais precisas e de fácil compreensão para que possam ajudar
os proprietários a sanar algumas de suas dúvidas e portanto, evitar que
esse tutor venha consultar fontes não confiáveis.
A redução dos riscos associados às doenças parasitárias
incluindo os riscos à saúde pública devido às zoonoses, deve ser muito ao trabalho em conjunto entre o médico
veterinário e o tutor do animalzinho.
Sempre destaquei também, que as práticas de medicina
preventiva e a cobrança aos tutores de animais, sobre a importância das
consultas anuais, ainda que se perceba que o seu pet esteja saudável, pode
ajudar e muito a evitar infestações parasitárias causadoras de doenças graves
incluindo até mesmo, as infecções zoonóticas.
Portanto, muitas das medidas de prevenção das parasitoses
podem ser implementadas desde os primeiros estágios de vida do seu cãozinho e
devem ser adaptadas de acordo com fatores específicos de cada paciente e da
área geográfica onde ele vive.Lembrando, que tais medidas devem ser seguidas conforme as
orientações dos fabricantes dos produtos antiparasitários e tais produtos,
devem ser administrados rigorosamente em intervalos sob a prescrição do médico
veterinário de sua confiança.
As ponderações sobre o manuseio preventivo de cada paciente,
varia muito de um para o outro. Isso mesmo!
Sei que você está nos últimos finais desta matéria, mas
continuo reforçando, que visitas anuais ao veterinário, são momentos cruciais
para tratar o assunto com mais profundidade e também de implementar atividades
de controle parasitário.
lembrando também, que todos os animais de companhia estão
quase que sempre, expostos a parasitas em seu ambiente, parasitas estes que
podem causar doenças graves e até mesmo levar seu cãozinho ao óbito e isso é
muito triste. Concorda?
Aliás nunca esqueça, que uma abordagem de medicina
preventiva pode reduzir muitos riscos relacionados a doenças parasitárias em
animais de companhia e reduzir também, o risco de infecções zoonóticas.
De forma ampla, o protocolo para controle de vermes e parasitas,
indica que a consulta veterinária deve ser feita a cada 3 meses, para
vermifugação. Assim, você protege não só o seu animalzinho, como também sua
família de algumas doenças graves, que segundo os veterinários, podem passar do
cão para o ser humano, como as zoonoses.
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